Exposição na Biblioteca Pública Estadual Graciliano Ramos celebra a arte como instrumento Antirracista

Exposição na Biblioteca Pública Estadual Graciliano Ramos celebra a arte como instrumento Antirracista

“A Luz que Guia: A Arte como Pretexto para Lutar por uma Escola Antirracista” recebe visitas de 27 de maio a 21 de junho

Daniel Borges/Ascom Secult

A partir do dia 27 de maio até 21 de junho, a Biblioteca Pública Estadual Graciliano Ramos, equipamento cultural da Secretaria de Estado da Cultura e Economia Criativa de Alagoas (Secult), recebe a exposição “A Luz que Guia: A Arte como Pretexto para Lutar por uma Escola Antirracista”.

A mostra, uma iniciativa conjunta da curadora Viviani Duarte e do Grupo de Pesquisa Histórica e Interdisciplinar Luiz Sávio de Almeida (G-PHILSA), apresentará obras de Emilly Santos da Silva, aluna concluinte do Ensino Médio da Rede Estadual de Educação de Alagoas. A abertura oficial está marcada para o dia 27 de maio, às 9h.

Em suas 16 telas, a mostra transcende a mera expressão estética, mergulhando profundamente na riqueza da brasilidade e na complexa intersecção das raças e religiões que compõem a identidade nacional. Cada pincelada é um convite para celebrar a diversidade, reconhecer a herança cultural africana e desafiar estereótipos arraigados.

Emilly Santos da Silva, cuja arte é o coração pulsante desta exposição, encontrou na pintura uma voz para reivindicar uma educação antirracista. Suas obras não são apenas manifestações de criatividade, mas também instrumentos de mudança social, clamando por uma narrativa mais inclusiva e respeitosa nas salas de aula das escolas públicas.

Participante ativa dos Concursos de Desenhos promovidos pelo Grupo PHILSA, Emilly viu sua confiança artística florescer, culminando na exposição de sua obra “O Aconchego dos Ancestrais” na Mostra de Artes Visuais do VI Encontro Estudantil 2023.

“A exposição é um testemunho do poder transformador da arte e da dedicação de uma jovem talentosa em promover mudanças significativas em sua comunidade. Não apenas uma exposição, mas uma jornada espiritual e cultural, convidando todos a refletir, aprender e celebrar a riqueza da herança afro-brasileira”, disse a supervisora da Biblioteca Pública, Mira Dantas.

A secretária de Estado da Cultura e Economia Criativa, Mellina Freitas, enfatizou a importância de incentivar e apoiar jovens talentos como Emilly. “O investimento na arte e na expressão criativa é fundamental para o desenvolvimento cultural e social de uma comunidade. Emilly é um exemplo do poder transformador da arte em nossas vidas. Ao oferecer um espaço para que artistas emergentes como ela possam florescer, estamos não apenas nutrindo o talento individual, mas também enriquecendo o tecido cultural de Alagoas. É fundamental que continuemos a apoiar e incentivar jovens criativos, pois são eles que moldarão o futuro de nossa expressão artística e cultural”, disse a gestora.

Redação

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